Campbell ou Cam, como todos a chamam, tem 17 anos e está no último ano do colégio. Nada de anormal para uma adolescente, exceto pelo fato de ela enfrentar há sete anos um câncer que não a abandona e que agora está prestes a por um fim em sua vida.
“A ciência não era suficiente agora, o que você precisa é de um milagre” (p. 28)
Cam tem uma personalidade forte; mesmo sabendo que pode morrer em breve, ela se fechou para o mundo, deixando os sentimentos bons bem guardados. Por fora ela só demonstra indiferença em relação à doença, muita ironia e um humor negro (que é o que faz a gente dar algumas risadas mesmo em meio a tanto drama).
Ao longo desse tempo de tratamento, ela conheceu Lilly (que também estava com câncer). Unidas pela mesma doença, elas se tornaram melhores amigas, e tentavam aproveitar ao máximo os momentos. Juntas em um acampamento, e por incentivo de Lilly, elas fizeram uma lista denominada Lista do Flamingo, onde cada uma delas iria listar coisas para fazer quando se curassem do câncer (isso quando ainda não sabiam que não teria mais cura para elas).
Até então, a lista de Cam estava esquecida, mas por acaso ela a achou no dia em que recebeu seu diagnóstico, e decidiu começar a realizar cada item que escrevera ali -dentre eles estava perder a virgindade, roubar, beber cerveja, etc.
A família de Cam não conseguia aceitar que era o seu fim, tinha de haver algum tratamento alternativo, tinha que ter alguma coisa que pudessem fazer, tinha que existir um milagre. Mas, Cam não acredita em milagres. Ainda assim, sua mãe, Alicia, encontrou informações sobre uma “cidade mágica” chamada Promise, que segundo relatos já havia curado muitas pessoas.
“A esperança minha amiga, é a própria recompensa” (p. 154)
Não tinha tempo a perder, então, as três (contando com a irmã mais nova de Cam) partiram para um verão de probabilidades.
Promise realmente parecia mágica, tinha um pôr do sol maravilhoso e a maresia trazia cheiro de vida. Lá Cam fez novos amigos, arrumou um emprego e conheceu Asher – neto dos fundadores da cidade, um rapaz simples e encantador – talvez a magia do lugar estivesse nele.
Em Promise, Campbell percebeu que o câncer não era tudo o que restara em sua vida e, mesmo que não tenha se tornado a pessoa mais otimista do mundo, ela passou a fazer o possível para não por fim ao otimismo das pessoas que amava.
“O amor, Cam tinha de admitir, poderia ser real. E o amor permanece”. (p. 200)
Entre risos e lágrimas, li esse livro pensando nas oportunidades... Que muitas vezes escapam por que simplesmente desistimos de nós. Mas, esquecemos que sempre existe quem não desiste da gente nunca. E talvez seja isso o que podemos chamar de milagres – o amor, a empatia, a gentileza. Esse YA não é simplesmente uma história de amor adolescente, é uma história de amor pela vida.
Por fim, gostaria de me apresentar: Me chamo Mayara Nascimento e expresso o meu amor pelos livros lá no Instagram literário @surfandoempaginas. Deixo aqui o meu muito obrigada a Rebeca pelo convite de resenhar esse livro para vocês! Espero que gostem!
A menina que não acredita em milagres
Wendy Wunder
Sinopse: Campbell tem 17 anos. Ela não acredita em Deus. Muito menos em milagres
Cam sabe que tem pouco tempo de vida, por isso quer viver intensamente e fazer tudo o que nunca fez, no tempo que lhe resta. Mas a mãe de Cam não aceita o fato de perder a filha, assim, ela a convence a fazer uma viagem com ela e a irmã para Promise um lugar conhecido por seus acontecimentos miraculosos.
Em Promise, Cam se depara com eventos inacreditáveis, e, também, com o primeiro amor. Lá encontra, finalmente, o que estava procurando mesmo sem saber.
Será que ela mudará de ideia em relação à probabilidade de milagres?
A Menina que não Acredita em Milagres vai fazer você rir, chorar e repensar sua conduta de vida.
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