Consegui alguns dias livres do trabalho e parti para o interior de São Paulo visitar minha família.
Pela proximidade com a capital, aproveitei para turistar um pouco, por mais que eu já conheça bem a capital. Decidi ir a locais que ainda não tinha ido, além é claro de bater ponto no Masp e na Liberdade, afinal, visitar São Paulo sem ir aos dois perde um pouco do sentido.
Apesar da aparente sensação de abandono, o Jockey Club de São Paulo, em Cidade Jardim, ainda é um local muito gostoso de ir. Foi minha primeira visita ao local e, por estar habituado a ir ao Jockey Club da Gávea no Rio (comentei sobre esta visita no post #5 da série), não poderia deixar de prestigiar o Turfe paulista, numa tarde gostosa em um local com muita história.
Esta semana começou grave, percorreu breve e terminou bem leve há pouco mais de dez minutos. Não tive tempo para ler, ver filmes ou sair devido a um trabalho intenso de entregas e escrita ininterrupta. Durante as entregas posso até dizer que li cinquenta páginas de O Hobbit, de J. R. R. Tolkien (– muito obrigado, Rebeca!). Em breve escreverei uma resenha sobre ele, inclusive. Quanto à escrita, não posso dizer nada além de “sorvete de constelação de cetáceo” e “será que dá pra cair morto de tanto escrever?”
Já que a semana parece ter durado menos que um dia, a este resumo fajuto adiciono um mistério. Na verdade é um mistério até para mim porque nunca li Deuses Americanos (EDIÇÃO PRFERIDA DO AUTOR, editora Intrínseca), de Neil Gaiman. Recebi no início da semana e só li a apresentação. Não tenho a menor intenção de saber sobre a história agora, porque quero saborear cada surpresa.
Descobri apenas que Gaiman percorreu boa parte dos Estados Unidos de carro e fez o máximo para escrever principalmente sobre os lugares por onde passou. Descobri também que “ninguém aprende a escrever romances,” como disse Gene Wolfe, seu amigo, “nós só aprendemos a escrever o romance em que estamos trabalhando.” Foi um ótimo início para mim. Ademais, daqui a algumas semanas vocês poderão saber como foi toda leitura através das resenhas que vou escrever para este blog e para o Nerd Geek Feelings.
P. S.: Sobre a pergunta no início, é sério. Se puder alguém me responda se dá pra morrer de tanto escrever.
Rafa
Minha semana em um dia. Bem, foi difícil escolher algo pra dizer, mas decidi pelo incrível A garota no trem. Assisti o filme na quinta feira e me apaixonei!
É um filme com muita tensão, que mexe com o psicológico da gente. Me peguei vidrada nele e na personagem Rachel, castigada por ser considerada uma bêbada inveterada que fez com que seu casamento acabasse. Mas, como nem tudo que parece é, fique de olho na história desse filme eletrizante (e que me fez perder o sono)!
Com mistério e suspense, é um filme perfeito para o domingo. Espero que gostem!!
Confira a sinopse do livro publicado pela Editora Record: Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas.
Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.
Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.
Rebeca
Pensamento randômico do dia:
- Não consigo trocar meus cds pelo Spotify. Não rola. Gosto de manter essa pilha de lembranças empoeiradas ali na estante, ao alcance da escuta e da minha nostalgia. Ainda mais agora, lendo o 30 e poucos anos e uma máquina do tempo, que tem tudo a ver com este sentimento antigo de quem guarda no bolso os anos noventa e outros tantos onde tenhamos sido felizes. Ou mesmo infelizes, porque o que importa é a forma como estes sentimentos ainda falam conosco e despertam alguma intensidade em nossas vidas hoje, mesmo que de forma puramente literária, ou confessional mesmo, enfim.
Bom, e pra falar das canções que eu ouvia antigamente, vou deixar uma pequena playlist aqui pra vocês. Sem ordem de banda ou música favorita, apenas algumas canções que eu gostei de ouvir novamente hoje (e que não necessariamente pertencem aos cds da foto) e que eu espero que vocês também curtam relembrar, ou conhecer agora pela primeira vez.
Duncan Sheik - Barely Breathing
Hootie and the Blowfish - Let her cry
Collective Soul - December
Dishwalla - Counting Blue Cars
Spacehog - In the meantime
Bush - Glycerine
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