Bruno
Acho que nunca falamos deste assunto por aqui, mas minha "dica da semana" é o Goodreads, um site fundado há mais de uma década e que funciona como uma rede social que conecta leitores a outros leitores e a um extenso banco de dados de livros. Confesso que não interajo muito com os leitores, pois utilizo mais o site para catalogar novos livros e organizar os que li e desejo ler.
O site é organizado em "prateleiras" que facilitam muito a vida do leitor, e também listas baseadas em seus gêneros favoritos, onde muito provavelmente você vai encontrar o livro que está lendo, e também os da wishlist. O site também conta com quizzes e desafios. O livro Harry Potter and the Cursed Child já foi eleito pelos leitores do site como uma das melhores publicações ano.
O site é organizado em "prateleiras" que facilitam muito a vida do leitor, e também listas baseadas em seus gêneros favoritos, onde muito provavelmente você vai encontrar o livro que está lendo, e também os da wishlist. O site também conta com quizzes e desafios. O livro Harry Potter and the Cursed Child já foi eleito pelos leitores do site como uma das melhores publicações ano.
Depois de toda nostalgia proporcionada pela leitura de O Hobbit, resolvi continuar minha viagem no tempo e assisti, nesta semana, a uma animação japonesa que gostei muito quando era adolescente. Trata-se de Eu posso ouvir o Oceano (Umi ga Kikoeru, 1993), também conhecida como Ocean Waves, originalmente produzida pelos estúdios Ghibli para a TV, dirigida por Tomomi Mochizuki, e baseada no romance homônimo de Saeko Himuro.
A história se passa na cidade de Kochi, na ilha japonesa de Shikoku, e retrata o triângulo amoroso entre dois melhores amigos (o protagonista Taku Morisaki, esperto, prático e trabalhador, e Yukata Matsuno, um rapaz de personalidade forte) e uma aluna transferida para a escola (Rikako Muto, estudiosa exemplar e um tanto temperamental). Apesar das brigas, insultos e desenganos já esperados em dramas amorosos, o desenvolvimento é leve, sem grandes cargas melodramáticas comuns do gênero. O cotidiano familiar e escolar é retratado de maneira lúcida, e, o que considero o melhor da obra, a psicologia dos personagens é muito bem desenvolvida, representando com doçura e suavidade a oscilação de certezas e incertezas da adolescência.
É bom assistir com bastante atenção na passagem de tempo, pois a narrativa é fragmentada em lembranças e flashbacks, o que pode confundir os mais acostumados com narrativas lineares.
Creio que esta animação seja ideal para aqueles que procuram uma obra que privilegie o valor das coisas mais simples e das emoções mais tênues. Espero que gostem desta dica e até a próxima semana!
A história se passa na cidade de Kochi, na ilha japonesa de Shikoku, e retrata o triângulo amoroso entre dois melhores amigos (o protagonista Taku Morisaki, esperto, prático e trabalhador, e Yukata Matsuno, um rapaz de personalidade forte) e uma aluna transferida para a escola (Rikako Muto, estudiosa exemplar e um tanto temperamental). Apesar das brigas, insultos e desenganos já esperados em dramas amorosos, o desenvolvimento é leve, sem grandes cargas melodramáticas comuns do gênero. O cotidiano familiar e escolar é retratado de maneira lúcida, e, o que considero o melhor da obra, a psicologia dos personagens é muito bem desenvolvida, representando com doçura e suavidade a oscilação de certezas e incertezas da adolescência.
É bom assistir com bastante atenção na passagem de tempo, pois a narrativa é fragmentada em lembranças e flashbacks, o que pode confundir os mais acostumados com narrativas lineares.
Creio que esta animação seja ideal para aqueles que procuram uma obra que privilegie o valor das coisas mais simples e das emoções mais tênues. Espero que gostem desta dica e até a próxima semana!
Rebeca
People living their lives for you on TV
They say they're better than you and you agree
(Jewel - Who will save your soul)
Sempre
tive o hábito de procurar vídeos recentes de músicos e bandas que no
passado eu curtia muito, especialmente daqueles ícones que hoje "não
existem mais", ou que sobrevivem em uma cena artística digamos "fora de
cena". Para o assunto não ficar extenso, quero fazer um comentário a
respeito do trabalho de algumas artistas mulheres que (não nos cabe
dizer se por vontade pessoal ou pressão da indústria ou ambos)
simplesmente desapareceram da cena musical, e, infelizmente, também de
nossas playlists, por mais que ainda estejam em atividade, gravando,
realizando projetos de menor alcance, enfim, mas não menos nobres por
isso.
Como
toda nostalgia surge a partir do que vivemos, e claro, também de nossas
preferências, impossível não mencionar a cena musical da segunda metade
dos anos noventa, onde a presença de artistas como Sarah McLachlan,
Paula Cole, Jewel, Sheryl Crow, Alanis Morissette e Fiona Apple
conquistaram multidões, e fizeram com que toda uma geração refletisse
sobre as pequenas coisas cotidianas através de suas melodias e letras.
Hoje, tendo já se passado mais de duas décadas desde o You oughta know da Alanis, fica a pergunta: alguém ainda se lembra dessas cantoras?
Hoje, tendo já se passado mais de duas décadas desde o You oughta know da Alanis, fica a pergunta: alguém ainda se lembra dessas cantoras?
É
claro que o gosto não é algo estático, e nem sempre a playlist da
juventude permanecerá em nossas lembranças; é normal que muitas canções
percam o sentido com o tempo, assim como é bem possível que uma banda de
uma década que não vivemos torne-se, repentinamente, a trilha sonora de
nossa vida.
Deixo esta pequena inquietação em relação ao nosso passado musical recente,
já que numa época onde discursos de celebridades no Grammy e gravidez
de estrelas do pop levam as redes sociais a um infinito textão
sobre representatividade e empoderamento, penso que seria uma grande oportunidade para também sermos mais
generosos com o trabalho das mulheres de gerações anteriores, mencionando-as como parte da história, e não as descartando, caso não tenham feito carreira na linha cronológica do pop, que é onde a maioria das pessoas
encontra suas referências atualmente (aliás, cabe um parêntese: sei que
há na música brasileira e principalmente no pop uma representatividade
de artistas mulheres quase infinita, porém, é como falei anteriormente:
não seria uma nostalgia legítima se eu contasse essa história a partir
do que eu pouco ouvi, então, prefiro não focar nestes estilos).
Pois bem, sem
entrarmos especificamente em assuntos e tretas que até hoje distanciam a
humanidade, deixo uma pergunta no ar: O que estamos realmente
valorizando na música de hoje? Como você vê o trabalho das
artistas-cantoras de nossos dias? A sonoridade e as letras ainda
importam, ou a atitude (assim como a atitude política) será irremediavelmente nossa primeira
escolha?
Regiane
Dizem que as melhores coisas da vida, acontecem de repente, sem planejamento e acho que podemos dizer que é verdade. Ontem fui ao show do Pedro Mariano, cantor que acompanho e admiro, mas que ainda não havia tido o prazer de prestigiar ao vivo - convite de última hora, mas super bem vindo <3
Filho da cantora Elis Regina e do músico Cesar Camargo Mariano, Pedro pôde acompanhar de perto os passos dos mais importantes artistas da cena musical brasileira e desde cedo se envolveu nesse meio que viria a ser (também) seu trabalho de uma vida, vivenciado através da paixão pela música.
Sucesso absoluto desde que se lançou como cantor solo, aos 20 anos, Pedro está sempre se reinventando, assim como ao formato do seu show e ontem não foi diferente.
Ele retoma a parceria feita com dois amigos, Conrado Goys e Luis Gustavo Garcia, há alguns anos atrás e traz ao palco o que há de melhor em si e em sua carreira. O show foi no Teatro Municipal de Barueri, um ambiente confortável, deu para assistir ao show sentada, e foi muito bom ver o Pedro se divertindo no instrumento que ele mais curte, a bateria. O repertório foi composto de alguns clássicos seus - Nau, Voz no Ouvido, Perdoa, Sei de Mim, Simplesmente e outras - e também nos foi apresentada a canção "DNA" que fará parte de uma produção futura.
A aura do show foi bem intimista, aconchegante, parecia que eu estava na sala de casa, curtindo um show particular (não fossem os gritos da mulherada, que me traziam à realidade!!! - risos), e o Pedro parecia à vontade com a platéia que o acompanha há anos e com certeza é uma experiência que eu vou querer repetir - ou seja, farei parte desse rol de fãs que o seguem, mas não contem comigo para gritar "lindooooo" ou "musoooooooo", bem, talvez uma vez ou duas 😉.
Uma linda semana a todos nós, beijinhos!!!
Filho da cantora Elis Regina e do músico Cesar Camargo Mariano, Pedro pôde acompanhar de perto os passos dos mais importantes artistas da cena musical brasileira e desde cedo se envolveu nesse meio que viria a ser (também) seu trabalho de uma vida, vivenciado através da paixão pela música.
Sucesso absoluto desde que se lançou como cantor solo, aos 20 anos, Pedro está sempre se reinventando, assim como ao formato do seu show e ontem não foi diferente.
Ele retoma a parceria feita com dois amigos, Conrado Goys e Luis Gustavo Garcia, há alguns anos atrás e traz ao palco o que há de melhor em si e em sua carreira. O show foi no Teatro Municipal de Barueri, um ambiente confortável, deu para assistir ao show sentada, e foi muito bom ver o Pedro se divertindo no instrumento que ele mais curte, a bateria. O repertório foi composto de alguns clássicos seus - Nau, Voz no Ouvido, Perdoa, Sei de Mim, Simplesmente e outras - e também nos foi apresentada a canção "DNA" que fará parte de uma produção futura.
A aura do show foi bem intimista, aconchegante, parecia que eu estava na sala de casa, curtindo um show particular (não fossem os gritos da mulherada, que me traziam à realidade!!! - risos), e o Pedro parecia à vontade com a platéia que o acompanha há anos e com certeza é uma experiência que eu vou querer repetir - ou seja, farei parte desse rol de fãs que o seguem, mas não contem comigo para gritar "lindooooo" ou "musoooooooo", bem, talvez uma vez ou duas 😉.
Uma linda semana a todos nós, beijinhos!!!
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