Julho repleto de lançamentos de ficção (e também uma obra de autoconhecimento) nos selos da Rocco! Sempre bate aquela indecisão, mas acho que vou ficar com "A Cidade Solitária", que tem referências de cultura e artes e, ao que parece, uma pegada meio diário na escrita da autora. Fiquei curiosa :)
Vamos aos lançamentos:
Vamos aos lançamentos:
Bill Burnett e Dave Evans
Passamos a vida toda em busca da felicidade. E essa busca é norteada por crenças largamente difundidas e estimuladas, entre elas, a de que seremos felizes se formos bem-sucedidos, a de que nossa formação universitária determinará nossas carreiras – nos Estados Unidos, por exemplo, dois terços dos formados não atuam na área em que se graduaram – para todo o sempre, que seremos realizados ao fazer somente aquilo que nos desperta paixão ou a de que quase sempre é tarde demais para mudar o rumo de nossas vidas. Seguir uma trilha única e predeterminada por esses mitos, no entanto, tem levado a maioria das pessoas a um grau insuportável de frustração, gerando conflitos e doenças. Alguma coisa está errada na vida que desenhamos para nós e é preciso rever todos os conceitos e calibrarmos nossa bússola na direção de uma vida que seja realmente plena.
Foi pensando em ajudar as pessoas a levar suas vidas de forma mais satisfatória que os empresários do Vale do Silício e professores da Universidade de Stanford Bill Burnett e Dave Evans se impuseram o desafio de aplicar seus conhecimentos em design para reelaborar e redesenhar não objetos ou produtos, mas vidas. O Design de Vida virou disciplina na universidade e, agora, livro. O design da sua vida – Como criar uma vida boa e feliz, lançamento da Rocco, está na lista de mais vendidos do New York Times e o motivo é simples: usando princípios de design, desde brainstorming até criação de protótipos, a dupla de autores, que é referência em design thinking, propõe ao leitor, por meio de exercícios acessíveis e reflexões, técnicas que vão ajudá-lo a reconsiderar e depois reformular sua vida.
Tom Cooper
Ambientado numa cidadezinha da Louisiana às margens do Golfo do México e reunindo um elenco peculiar de personagens, o romance de estreia de Tom Cooper ganhou elogios de veículos como Esquire e Kirkus Review e de nomes como Nic Pizzolatto, criador da série True Detective, ao retratar a improvável jornada de um pescador de camarões obcecado por encontrar um tesouro perdido, após um desastre ecológico provocado por uma grande corporação obrigar os habitantes da região a encontrar novos meios de sobrevivência. Como um Dom Quixote moderno, viciado em comprimidos e a bordo de seu barco remendado, Gus Lindquist conhece uma série de personagens improváveis em sua odisseia pelos pântanos poluídos, cada qual travando suas próprias batalhas, mais ou menos nobres, para sobreviver em meio à lama e ao caos dos novos tempos.
Molly Prentiss
Soho, Nova York, início da década de 1980. Um crítico de arte com apurado senso sinestésico, um artista plástico argentino exilado e uma jovem determinada e cheia de vida do Meio-Oeste americano vivem o amor, a explosão da criatividade e a perda da inocência no ambiente ainda não gentrificado do bairro que foi palco de uma importante renovação estética e cultural feita por nomes como John Baldessari, Keith Haring, Jean-Michel Basquiat e onde toda uma nova geração de escritores e artistas tentava garantir seu lugar numa metrópole que se reinventava. Retratando um tempo de excessos, decadência e transformações com uma prosa radiante, a estreante Molly Prentiss escreve uma carta de amor a Nova York em uma trama que revela a importância da beleza, do senso de comunidade, da criação e do amor em uma paisagem urbana em constante renovação.
Teresa Driscoll
Por 15 anos apresentadora do programa Spotlight, da BBC, a jornalista e escritora britânica Teresa Driscoll conta, em seu emocionante romance de estreia, uma história sobre perda e luto, amadurecimento e superação. Melissa Dance acaba de completar 25 anos e ganha um presente inesperado: um diário escrito por sua mãe, morta quando ela estava com apenas oito anos de idade. Vítima de um câncer, Eleanor decidiu colocar no papel segredos, conselhos, receitas e outros escritos para a filha que ela não veria crescer e se tornar uma mulher. Emocionada e em choque, Melissa parte numa viagem de férias levando consigo o caderno, mas, acima de tudo, revisita aromas e sabores da infância, revive dores nunca superadas completamente e se surpreende com segredos revelados pela mãe que ela mal conheceu. E enquanto tenta lidar com os dilemas que a vida apresenta no presente, acaba se encontrando através de seu passado.
Phaedra Patrick
Quanto tempo é necessário para conhecer verdadeiramente uma pessoa? Um ano após a morte de Miriam, com quem foi casado por 40 anos, Arthur Pepper finalmente toma coragem para arrumar o armário da esposa. O viúvo de 69 anos e hábitos modestos, cada vez mais fechado em sua vida solitária, fica surpreso ao encontrar, nas coisas de Miriam, um extravagante bracelete de ouro que ele não conhecia, enfeitado com oito diferentes pingentes. Determinado a descobrir a história por trás da joia, ele percebe que sabia muito pouco do passado da mulher com quem viveu por quatro décadas. E embarca numa viagem que o levará da Índia a Paris, na companhia da vizinha Bernadette, uma viúva que dedica seu tempo a cuidar de pessoas que perderam entes queridos. Uma jornada que mudará para sempre não só a maneira como Arthur conhecia a esposa, mas a sua própria vida, levando-o a fazer as pazes consigo mesmo e com o mundo.
Luciana Fróes E Renata Monti
Todo cozinheiro tem uma boa história para contar. Afinal, a culinária é feita de imprevistos, escorregadas, receitas que desandam e que ganham vida própria. Frutos do acaso ou do descaso, quando vistos com outros olhos se transformam em acertos adoráveis. Do leite esquecido ao relento que virou queijo à luta de Dom Pérignon para controlar as borbulhas que fermentavam na garrafa e acabavam estourando. E o que dizer do confeiteiro de Luís XIV que, ao bater muito além da conta o creme de nata com açúcar, deu origem ao chantilly? Na gastronomia brasileira, não é diferente e, vira e mexe, um erro – ou mais de um – vira um acerto. Antes, porém, o desespero que antecede o sucesso vem na forma de um “Tô frito!”, como Claude Troigros costuma exclamar quando passa por situações como essa, com direitos a infinitos erres de seu sotaque francês.
Tô frito! – Uma coletânea dos mais saborosos desastres na cozinha, lançamento do selo Bicicleta Amarela, reúne histórias tão deliciosas quanto os imprevistos na cozinha. O livro é um apanhado de erros que acontecem nesse fascinante mundo da alquimia de odores e sabores, alguns bem-sucedidos, outros nem tanto, que foram parar nos cardápios dos melhores restaurantes brasileiros. Uma coletânea de histórias contadas em primeira pessoa por 20 chefs de destaque, em depoimentos às jornalistas Luciana Fróes e Renata Monti Barreto, que, sem qualquer pudor e com bastante humor – ressaltado nas ilustrações de Paulo Villela –, dividem as saias-justas que encaram todos os dias.
Olivia Laing
É possível ser solitário em qualquer lugar, mas há um sabor particular na solidão quando se mora em uma grande cidade. A princípio esse estado pode parecer incompatível com a vida urbana e a presença em massa de seres humanos, mas a mera proximidade física não é suficiente para dissipar a sensação de isolamento interno. Em A cidade solitária, Olivia Laing dá continuidade ao trabalho iniciado no celebrado Viagem ao redor da garrafa e volta a articular vida e arte para, combinando reportagem, literatura, biografia e relato pessoal, analisar a solidão a partir de obras de artistas que, em meio ao dia a dia intenso de uma metrópole, lidaram direta ou indiretamente com esse sentimento ou foram perturbados por ele – com destaque para Edward Hopper, Andy Warhol, David Wojnarowicz e Henry Darger.
Aos 30 e poucos anos, a britânica Laing se viu sozinha em Nova York após uma desilusão amorosa. A partir da ausência, se viu abraçando a própria cidade – a miscelânea de mercearias, os rangidos do trânsito, as lagostas vivas na esquina na Nona Avenida, o vapor subindo pelas ruas. Na maior parte dos dias, fazia as mesmas coisas: sair para comprar ovos e café, caminhar sem rumo pelas ruas, sentar no sofá enquanto o vizinho de cima ouvia jazz a todo volume. Aos poucos, foi começando a perceber que sua aparência era como a de uma mulher pintada por Edward Hopper.
O que significa estar solitário? Como vivemos quando não estamos intimamente envolvidos com outro ser humano? De que forma nos conectamos com outros indivíduos? A tecnologia é capaz de nos aproximar ou simplesmente nos aprisiona atrás de telas? Habitada ainda por outros personagens, de Virginia Woolf a Alfred Hitchcock e Greta Garbo, A cidade solitária traz um texto provocativo, comovente e extremamente humano sobre os espaços entre as pessoas – que, inerentes ao ato de estar vivo, podem ser ocupados pelas estranhas e fascinantes possibilidades da arte. O livro foi considerado um dos melhores do ano por veículos como The Guardian, Observer, Telegraph, Times Literary Supplement, Elle e Slate.
Naomi Novik
Autora da aclamada série Temeraire, bestseller do The New York Times, Naomi Novik introduz um mundo novo e ousado, com raízes fincadas no folclore eslavo, em Enraizados, indicado ao Hugo e vencedor do Nebula, entre outros prêmios literários. Na trama, Agnieszka e Kasia são melhores amigas e levam uma vida tranquila no vale. Mas essa tranquilidade cobra seu preço. Afinal, às margens do vilarejo onde moram fica a temida Floresta corrompida, cheia de um poder maligno desconhecido, e para impedir que ele avance para além das fronteiras da Floresta, o povo do vale conta somente com a proteção de um mago frio e ambicioso, que a cada dez anos exige que uma jovem do vilarejo seja entregue para servi-lo. Enquanto a próxima escolha se aproxima, Agnieska teme por sua bela, graciosa e corajosa amiga. Mas pode ser que ela esteja errada. Porque, quando o Dragão chegar, não é Kasia que ele vai escolher.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirMenina, faz tempo que não vejo nenhum lançamento da Rocco, estava bem por fora...hahaha. Tem bastante coisa boa por aí, e fiquei bem interessada nos livros "Um diário para Melissa" e "Enraizados".
Beijos!
http://excentricagarota.blogspot.com.br
Oi Esther! Realmente, é tanta novidade que a gente se perde rs :D Se chegar a ler algum dos lançamentos, compartilha o link da resenha com a gente depois <3
ExcluirObrigada pela visita :)
Eu fico meio em pânico quando vejo posts assim, porque eu qro ler td! (Já imagine uns 50 livros não lidos na conta... e eu querendo mais!)
ResponderExcluirAdoro saber das novidades literárias! ♥
Beijos,
Fê
Algumas Observações
Oi Fê! Hahah, verdade mesmo, também fico mega ansiosa com essas news, principalmente porque as editoras ficam lançando tipo dez livros por mês, aí o coração do leitor não aguenta mesmo rsrs :D
ExcluirObrigada pela visita :)
Bjocas!