Publicado originalmente em 1968, A mulher que matou os peixes
é um livro sobre perdas, animais e sobre nossa relação com a culpa e a verdade. No enredo, a própria Clarice é a protagonista. Em certa ocasião, ao deixar os peixinhos de seu filho morrerem, Clarice inicia uma retrospectiva de todos os animais que já fizeram parte de sua vida, tanto os de estimação quanto os que surgem de forma inesperada em nossa casa e caminho, como os insetos, por exemplo. Apesar de ser conhecido como uma história para crianças, A Mulher que matou os peixes é uma história que inquietará leitores de todas as idades!
Ah! A Editora Rocco tem em seu catálogo duas edições desta obra de
Clarice, sendo uma destas em capa dura e com ilustrações da artista Mariana Vallente. A edição que está no vídeo foi publicada em formato brochura pelo selo Rocco Jovens Leitores (compartilhamos algumas imagens no fim deste post).
Conheça mais dessa história assistindo a vídeo-resenha que a Mich preparou pra gente:
Sinopse: "A mulher que matou os peixes infelizmente sou eu." Clarice Lispector começa confessando o "crime" que cometeu sem querer. E para explicar como tudo aconteceu, ela escreveu uma história de compreensão e afeto, contando sobre todos os bichos de estimação que já viveram em sua casa. Os que vieram sem ser convidados e foram ficando, e os que ela escolheu para criar, e que foram muitos: uma lagartixa que comia os mosquitos e mantinha limpa a sua casa, cachorros brincalhões, uma gata curiosa, um miquinho esperto, vários coelhos...
Antes de mais nada, ela explica que sempre foi alguém que gosta de animais, de crianças e também de gente grande. Todos os bichos que aparecem em seus livros fizeram, em algum momento, parte de sua vida. Nada mais natural, então, do que contar simplesmente o que aconteceu com cada um deles. Por isto mesmo, estas histórias são narradas de modo coloquial e muito próximo do cotidiano infantil. Mesmo quando ela fala sobre dor e perda, quando explica que, às vezes, as coisas acontecem diferente da maneira que queremos.
Clarice mostra, em A mulher que matou os peixes, que além de conhecer muito de perto o universo infantil, é alguém que sabe conversar com crianças com extrema sensibilidade. Ela trata os sentimentos com toda a delicadeza e fala direto ao coração.
Antes de mais nada, ela explica que sempre foi alguém que gosta de animais, de crianças e também de gente grande. Todos os bichos que aparecem em seus livros fizeram, em algum momento, parte de sua vida. Nada mais natural, então, do que contar simplesmente o que aconteceu com cada um deles. Por isto mesmo, estas histórias são narradas de modo coloquial e muito próximo do cotidiano infantil. Mesmo quando ela fala sobre dor e perda, quando explica que, às vezes, as coisas acontecem diferente da maneira que queremos.
Clarice mostra, em A mulher que matou os peixes, que além de conhecer muito de perto o universo infantil, é alguém que sabe conversar com crianças com extrema sensibilidade. Ela trata os sentimentos com toda a delicadeza e fala direto ao coração.
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