Ontem encontrei um amigo muito querido pra uma tarde de comilança, cinema e prosa de botequim. Comemoramos 10 anos de amizade esse ano e sou muito grata por ter alguém como ele em minha vida, pra compartilhar dores, amores, risadas e canções de karaokê, além de nossa sempre deliciosa "resenha de mesa de bar" - Love You Chacha <3
Assistimos ao filme Elis, que estreou essa semana. Nos últimos tempos o cinema nacional têm crescido exponencialmente em qualidade de produção, atuação e roteirização. Aqui, podemos ver isso de maneira muito clara. Não quero dar spoilers sobre a história, mas fica muito complicado já que Elis é uma figura tão conhecida e sua vida é de conhecimento público.
O filme narra a vida de Elis a partir de 1964, quando ela chega ao Rio de Janeiro, vindo de Porto Alegre para tentar gravar seu primeiro disco, até o momento de sua morte precoce por abuso de álcool e medicamentos. Elis foi uma mulher intensa que buscou ardentemente levar sua música por todo o Brasil, e indo muito além disso. Sua paixão pela música era a força motriz que a movia, influenciando-a até mesmo em suas relações pessoais. Com um espírito livre, a Pimentinha não se conformava com a mesmice e nunca se sentia satisfeita o suficiente para se acomodar artisticamente.
O filme mostra o quanto Elis era passional, e não focou apenas em sua figura artística, mostrando também um lado dela do qual pouco se fala: sua vida como esposa, mãe, amiga e mulher, com suas inseguranças, medos, fragilidade. Para mim, o ponto alto do filme foi ver essa Elis humana, tão parecida comigo e com outras mulheres que conheço, que sofrem com estados de angústia que não sabemos nomear, mas que também se realizam ao ver o fruto de seu talento (seja ele qual for) crescendo e tocando a alma das pessoas, onde quer que estejam e encontram dentro de si mesmas a força para seguir, quando tudo nos parece arbitrário. E claro que a trilha sonora é magnífica, com áudios originais da própria Elis cantando, o que nos provoca arrepios até à alma.
Um filme para se envolver, emocionar e reviver - encontramos uma senhora na porta da sala que nos contou ter visto Elis em shows diversas vezes, e a emoção dela em ver tudo isso na tela do cinema, me deixou muito tocada também. Ainda estou.
Assistimos ao filme Elis, que estreou essa semana. Nos últimos tempos o cinema nacional têm crescido exponencialmente em qualidade de produção, atuação e roteirização. Aqui, podemos ver isso de maneira muito clara. Não quero dar spoilers sobre a história, mas fica muito complicado já que Elis é uma figura tão conhecida e sua vida é de conhecimento público.

O filme mostra o quanto Elis era passional, e não focou apenas em sua figura artística, mostrando também um lado dela do qual pouco se fala: sua vida como esposa, mãe, amiga e mulher, com suas inseguranças, medos, fragilidade. Para mim, o ponto alto do filme foi ver essa Elis humana, tão parecida comigo e com outras mulheres que conheço, que sofrem com estados de angústia que não sabemos nomear, mas que também se realizam ao ver o fruto de seu talento (seja ele qual for) crescendo e tocando a alma das pessoas, onde quer que estejam e encontram dentro de si mesmas a força para seguir, quando tudo nos parece arbitrário. E claro que a trilha sonora é magnífica, com áudios originais da própria Elis cantando, o que nos provoca arrepios até à alma.
Um filme para se envolver, emocionar e reviver - encontramos uma senhora na porta da sala que nos contou ter visto Elis em shows diversas vezes, e a emoção dela em ver tudo isso na tela do cinema, me deixou muito tocada também. Ainda estou.
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