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julho 06, 2017

Promoção de Livros da Rádio Londres Editores - Livraria Cultura

Pra quem ainda não conhece o trabalho da Rádio Londres Editores, vale conferir a promoção que está rolando no Site da Livraria Cultura (muitos descontos!! <3) e começar a colecionar estas grandes histórias! Aqui no Blog, nosso primeiro contato com a Editora foi com o Stoner, livro que já entrou na minha lista de preferidos de todos os tempos :)


http://www.livrariacultura.com.br/busca?N=0&Ntt=r%C3%A1dio+londres&utm_source=Newsletter+R%C3%A1dio+Londres&utm_campaign=d9d242a04d-Promo%C3%A7%C3%A3o+R%C3%A1dio+Londres+na+Livraria+Cultura&utm_medium=email&utm_term=0_0de4c4e764-d9d242a04d-204117865



Stoner é a história da vida de um homem entre as décadas de 1910 e 1950: William Stoner, filho único de camponeses humildes, quase por acaso descobre sua paixão pelos estudos literários e se torna professor universitário. Em uma prosa linear e límpida, narram-se o progressivo afastamento de Stoner da própria família, as relações complicadas com os colegas, as amizades tragicamente marcadas pela guerra, a difícil vida conjugal, o impossível amor clandestino por uma professora mais jovem e o encontro com a morte. Stoner reage às provações da vida com aparente impassibilidade e silencioso estoicismo, emergindo como um inesquecível e trágico herói da vida cotidiana. John Edward Williams (1922-1994) nasceu em Clarksville, no Texas. Serviu na aviação militar americana durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1954, recebeu o título de doutor em Literatura Inglesa na Universidade do Missouri. Trabalhou como professor assistente dessa disciplina na Universidade de Denver até sua aposentadoria, em 1985.


Butcher's Crossing - John Williams

Na década de 1870, Will Andrews, um jovem de 23 anos, desiste de Harvard e resolve sair da casa paterna, abandonando o opulento estilo de vida da classe média bostoniana. Viaja, então, para o West, em busca de uma forma mais autêntica de viver, e vai parar em Butcher’s Crossing, um pequeno povoado solitário perdido na vastidão da pradaria do Kansas e habitado por uma pequena comunidade de negociantes de peles e rudes caçadores de búfalos. Alguns dias depois, ele faz amizade com um caçador e, junto com outros três homens, monta uma expedição de caça a búfalos nas Rochosas do Colorado. Marcada por desafios extremos - sede, frio, calor, exaustão - e por um isolamento quase total, essa caçada vai durar vários meses e se tornar uma aventura muito árdua na natureza selvagem, tocando os limites da sobrevivência. Para Will Andrews, debilitado pela fadiga e absorto na contemplação da linda paisagem, a aventura representará uma experiência existencial com caraterísticas quase oníricas e um verdadeiro ritual de passagem.


Tirza - Arnon Grunberg

Jörgen Hofmeester tinha uma vida burguesa, sossegada, que acaba sendo subvertida por uma série de eventos dramáticos. Tirza, a caçula e filha predileta, objeto da obsessão paterna, quando conclui os estudos, parte para uma longa viagem pela África com o namorado marroquino, que guarda inquietante semelhança com Mohammed Atta. A narrativa começa com Hofmeester preparando meticulosamente sushis para a festa de formatura e despedida de Tirza. Por trás do aparente autocontrole de Hofmeester e de seu desprezo por qualquer emoção, há uma violência reprimida, uma tensão constante, uma ameaça invisível, elementos que dominarão a trajetória do protagonista até o imprevisto e desconcertante final. Tirza é, ao mesmo tempo, um romance assustador e fascinante, divertido e sinistro, a história de um homem em desesperada, embora inútil, busca por salvação.


O Homem Sem Doença - Arnon Grunberg

O romance narra as desventuras tragicômicas no Oriente Médio de Samarendra Ambani, jovem e idealista arquiteto suíço.

Sam, como é conhecido pelos amigos, mora em Zurique com a mãe e uma irmã deficiente da qual ele mesmo cuida, e trabalha num pequeno estúdio de arquitetura montado com um sócio.

Ao participar de um concurso para a construção de um teatro de ópera em Bagdá, lançado por uma obscura organização internacional chefiada pelo misterioso Hamid Shakir Mahmoud, é selecionado e, posteriormente, convidado para ir ao Iraque.

A viagem, iniciada em clima de ingênuo otimismo, rapidamente se transforma em uma experiência traumatizante: no país devastado pela violência, Sam vivenciará a brutalidade da guerra na própria pele: enganado, absurdamente acusado por alguns policiais - que também poderiam ser integrantes de uma milícia - de ser espião, é preso, interrogado e torturado, conseguindo retornar para Zurique graças apenas à inesperada intervenção da Cruz Vermelha.

Uma vez em Zurique, Sam tenta retomar a normalidade, mas, ferido no corpo e na mente, não consegue e, pouco tempo depois, viaja para Dubai, a fim de acompanhar o projeto de construção de uma grandiosa biblioteca.

No emirado, nosso herói é novamente acusado de espionagem e até de assassinato, acusações que o levarão a um trágico e surreal epílogo.

Uma história trágica contada com irresistível ironia, "O homem sem doença" é um impiedoso ato de acusação contra o idealismo e a hipocrisia do Ocidente, que logra, ao mesmo tempo, divertir e chocar o leitor. Em outras palavras, é um típico romance de Arnon Grunberg.



A voz narradora desta história pertence a Burt, um garoto de oito anos com uma imaginação fecunda e que se expressa por meio de uma linguagem livre, rebelde, misteriosa e, por isso mesmo, incompreensível aos homens de bata branca do Centro de Internamento Infantil no qual está preso, por conta do que fez a Jessica. Eles o assediam, insistem, de modo compulsivo, em ler sintomas clínicos em suas fantasias e tentam submeter seus impulsos infantis aos ditames da moralidade adulta. Uma prosa maravilhosamente eficaz, um romance hipnotizante e cheio de momentos de pura emoção.

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