No quarto post da série Uma semana e(m) um dia, Bruno, Jonatas, Rebeca e Regiane comentam sobre moda, esporte e cinema.
Bruno
Encerrei essa semana assistindo com amigos o UFC 205. Não sou dos mais antenados no esporte, entretanto, observei que alguns lutadores tem características de personagens literários, alguns lembram uns já existentes, outros poderiam perfeitamente inspirar alguém com um olhar mais atento: o humilde e divertido Soldier of God" Romero espalha mensagens de fé em Cristo em meio a socos e pontapés; Conor McGregor e sua fanfarronice dão vida a palavra auto-confiança, dentre outros tantos que, seja por marketing ou não, deixam o evento mais divertido.
Acredito que os eventos de MMA inspiram escritores que serão conhecidos no futuro, como o boxe influenciou e ainda influencia (a nobre arte do soco teve participação direta na vida de escritores como Ernest Hemingway e Jack London, dentre tantos outros). Por mais antiquado que possa parecer, um pouco de adrenalina, testosterona e uma boa trocação de golpes mexe com a imaginação de qualquer um.
Jonatas
Nesta quinta-feira decidi atentar a um conselho de uma amiga e assistir ao filme A casa do lago (2006). Ele me foi sugerido durante uma conversa sobre o tempo, o destino e como particularmente imaginávamos a maneira que as pessoas vivem o próprio tempo. O drama começa com a mudança da dra. Kate Forster (Sandra Bullock). A médica deixa para trás a casa no lago que alugara a fim de trabalhar em Chicago. Enquanto isso, dois anos antes, o arquiteto Alex Wyler (Keanu Reeves) muda-se para a mesma casa e encontra uma carta que Kate depositara na caixa de correios com instruções e explicações para o próximo morador. Então, ele decide respondê-la, iniciando assim uma impossível troca de correspondências com uma mulher que vive no futuro. A história é inspirada no roteiro do filme sul-coreano Siwarae (2000), dirigido por Hyun-seung. Gostei tanto do enredo quanto das filmagens. A casa do lago é um filme que trata do amor, destino, morte e tempo de maneira divertida e agradável.
Enfim.
Agradeço pelo conselho.
Rebeca
O trailer diz bastante do filme. Então, prefiro dizer que A garota no trem nos faz lembrar das inúmeras vezes em que nos enganamos a respeito de determinado fato ou pessoa. Mais especificamente, sobre relacionamentos (tanto os nossos como os que idealizamos) e todos os "achismos" envolvidos.
Do desejo ao abuso, passando pela ingenuidade e pelo amor em si, será sempre impossível apontar os porquês de aproximação entre as pessoas. No caso do filme, Rachel, a moça do trem, carrega o peso de ver seu ex-marido constituindo uma nova família. Em suas memórias, os pilares desta separação foram o alcoolismo e a impossibilidade de engravidar. O filme mostra que a vida é mais complicada que isso, e que nossa capacidade de lembrar o passado e enxergar os fatos nem sempre é assim tão aguçada. E na vida-fora-do-filme a gente sabe que é o que mais acontece mesmo...
É um bom filme. Nada assim "filme da vida", mas é um bom enredo. Confesso que deveria ter lido o livro antes, pra comentar com profundidade, mas... Vai ficar pra wishlist de fim de ano mesmo :)
Aliás, confira a sinopse do livro lançado pela Editora Record:
Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O
arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso,
que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas
d’água, pontes e aconchegantes casas.
Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que
Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos
habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever
o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma
cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir
viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan –
está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o
que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos
acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.
Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.
Regiane
Quando eu era criança, as únicas sapatilhas da Moleca disponíveis na época eram aquelas estilo bailarina, pretinhas e que davam chulé. Eu detestava sapatilhas, preferia tênis coloridos e diferentes (que de preferência não dessem chulé :D).
Eu cresci, e apesar de ainda usar tênis com frequência (não dá pra atender pacientes neurológicos de salto; esqueçam as fisioterapeutas que aparecem de salto alto na televisão! - risos amarelos), virei adepta das sapatilhas, principalmente as da Moleca, que se reinventou nos últimos anos, com modelos lindos, coloridos, e com um design que favorece pés pequenos como os meus. E as coleções estão cada vez mais atuais, então você pode combinar as sapatilhas com looks variados, desde os mais sociais que exijam um salto (tem Moleca de salto sim <3), até uma tendência mais esportiva com os novos modelos no estilo sapatênis *_*
Acho que eu me empolgo quando se trata de sapatos em geral. Tinha no armário duas sapatilhas novas, sem uso, mas isso não me impediu de adquirir mais duas ontem :S É a minha válvula de escape durante a tpm, tem mulher que abusa de chocolate, eu abuso de chocolate e sapatilhas.
Rebeca Aqui no Rio também é grande a febre dos sapatos e sapatilhas Moleca. Assim como a Regiane, adoro calçados confortáveis, e fico feliz de ver que a Moleca se reinventou como empresa, mantendo intacta a sensação de conforto que sempre esteve presente em seus produtos.
Atualmente, meu calçado favorito é esse Oxford branco, que por meses e meses procurei nas lojas aqui do Rio (calçar 36 é um problema, qualquer modelo esgota rápido demais), e finalmente encontrei por estes dias (poisé, não compro sapatos online, só tênis e de marcas conhecidas). Outro calçado que tenho usado demais é um modelo slip on na cor preta que combina com todas as calças que tenho e que custou inacreditáveis 49.90. Preço bom e conforto, pra quê usar outra marca, não é mesmo?
Oi, pessoal!
ResponderExcluirTudo bem?
"A garota no trem" está na minha lista de leituras. Falaram que o filme é muito bom :)
Sobre sapatinhas, sou viciada. A Moleca deu a volta por cima ao criar modelos jovens, coloridos, confortáveis e com preços acessíveis, o que é melhor ainda né?
Eu uso uma sapatilha estilo alpargata que é o meu xodó. Adoro ela para o dia a dia :)
Beijo, galera!
Hida
Oi, Hida!
ExcluirPoisé, faz a maior falta ir ao cinema sem o background do livro, né... Tô devendo uma leiturinha no Bridget Jones também. Mas... vai ficar pras férias de fim de ano mesmo (e as comprinhas desses livros na Black Friday oficial - assim espero! rs).
E... Sapatilha estilo alpargata? Hmmmm 'bora fazer coleção! :)
Bjs!
Oi Hida!!!
ExcluirAcabou que nem falei do preço, o que super favorece a escolha rsrs
Bom te ver de volta, bjoooo
Sou daquelas que não manja nada, mas gosta de assistir a "umas porradas" rsrs acho que o UFC é uma ótima válvula de escape, assim como os demais esportes, mas nem todos são tão empolgantes de se ver.
ResponderExcluirA Casa do Lago é um dos meus filmes favoritos nessa temática de relatividade de tempo-espaço, acho que Keanu Reeves pesa na escolha, é um ator brilhante, mas a história é super delicada e bonita. Fora que a citação de Persuasão, meu livro predileto de Jane Austen, é bem adequada ao enredo ❤
Quanto ao filme A Garota no Trem vai ficar para quando sair em DVD, esse mês com Animais Fantásticos e Onde Habitam, mais o Doutor Estranho já comprometeram meu orçamento para cinema rsrs.
Beijo, pessoas!
Eu adoro boxe e hoje em dia gosto de assistir de vez em quando o UFC, cresci assistindo grandes lutas de boxe, a influência ficou pra sempre =D.
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