Quem acompanha o blog desde o início já sabe que Matthew Quick é um de meus autores contemporâneos favoritos <3 E fico feliz de ver que mais uma obra do autor, Garoto21, terá em breve seu lançamento pela Intrínseca (apesar de alguns títulos ainda continuarem inéditos no Brasil, mas... a gente torce pra que haja pelo menos uma tradução a cada ano, isso já alegra a vida <3). E como o autor é bem atuante nas redes sociais e em entrevistas, pensei em compartilhar com vocês um pouco desse material:
Sinopse e Booktrailer de Garoto21
Aliás, você já segue o autor no Facebook? Em sua página há muitos links para entrevistas, como a para o site Publishers Weekly (em inglês), cujos trechos compartilhamos agora com vocês, em tradução livre (ps: como na reportagem há várias perguntas sobre títulos ainda não publicados no Brasil, selecionei para tradução os comentários de aspecto mais geral mesmo, ok):
Publishers Weekly: Ouvi falar que no início você relutava em escrever para o segmento young adult. Hoje, após a publicação de quatro títulos, você poderia nos contar o que aprendeu sobre este universo, e o que mais gosta nesta relação com o público jovem?
"Repetir
um movimento várias e várias vezes ajuda a clarear a mente - uma lição
que Finley aprendeu muito cedo, nas quadras de basquete. Numa cidade
comandada pela violência do tráfico e da máfia irlandesa, vestir a
camisa 21 e dar o sangue em quadra é sua válvula de escape.
Vinte e um também é o número da camisa de Russ, um gênio do basquete. Ou pelo menos era. Recém-chegado à cidade de Bellmont depois de ter a vida virada de cabeça para baixo por uma tragédia, a última coisa que ele quer é pegar de novo numa bola.
Russ está confuso, parece negar o que lhe aconteceu e agora se autointitula um alienígena de passagem pela Terra. Finley recebe a missão de ajudá-lo a se recuperar e, para isso, precisará convencê-lo a voltar a jogar, mesmo sob o risco de perder seu lugar como estrela do time.
Contra todas as probabilidades, Russ e Finley se tornam amigos e, por mais estranho que pareça, a presença de Russ poderá transformar a vida de Finley completamente. Uma emocionante história sobre esperança, amizade e redenção, com a prosa sensível e inteligente de Matthew Quick."
Vinte e um também é o número da camisa de Russ, um gênio do basquete. Ou pelo menos era. Recém-chegado à cidade de Bellmont depois de ter a vida virada de cabeça para baixo por uma tragédia, a última coisa que ele quer é pegar de novo numa bola.
Russ está confuso, parece negar o que lhe aconteceu e agora se autointitula um alienígena de passagem pela Terra. Finley recebe a missão de ajudá-lo a se recuperar e, para isso, precisará convencê-lo a voltar a jogar, mesmo sob o risco de perder seu lugar como estrela do time.
Contra todas as probabilidades, Russ e Finley se tornam amigos e, por mais estranho que pareça, a presença de Russ poderá transformar a vida de Finley completamente. Uma emocionante história sobre esperança, amizade e redenção, com a prosa sensível e inteligente de Matthew Quick."
Sobre o livro A Sorte do Agora
Aliás, você já segue o autor no Facebook? Em sua página há muitos links para entrevistas, como a para o site Publishers Weekly (em inglês), cujos trechos compartilhamos agora com vocês, em tradução livre (ps: como na reportagem há várias perguntas sobre títulos ainda não publicados no Brasil, selecionei para tradução os comentários de aspecto mais geral mesmo, ok):
Publishers Weekly: Ouvi falar que no início você relutava em escrever para o segmento young adult. Hoje, após a publicação de quatro títulos, você poderia nos contar o que aprendeu sobre este universo, e o que mais gosta nesta relação com o público jovem?
Matthew Quick: Escrever para um público jovem me lembra muito a experiência do ensino. Nesta idade, carrega-se um peso menor. E por isso jovem não se deixa acomodar enquanto leitor, e também como pessoa, eu acho. Sinto que meus leitores de young adult, especialmente os adolescentes, quando gostam de determinada coisa, eles simplesmente gostam, é afetivo, pois não são obrigados a isso. Já o adulto tem essa tendência de se envolver com os assuntos da atualidade, especialmente os do meio acadêmico, ou de determinado grupo ou elite intelectual, enfim. Eles, os adultos, querem gostar das coisas certas, enquanto os jovens querem encontrar uma obra ou um texto com o qual se identifiquem, e que realmente possibilite uma experiência pessoal, profunda. E foi o que senti quando adolescente; nenhum de meus amigos gostava de ler, então, a leitura era uma experiência solitária, introspectiva. E era como se essa relação mais próxima com os livros traduzisse tudo o que eu estava sentindo. Então, é isso que eu gosto na literatura young adult. As mensagens que recebo dos fãs mais novos são, ironicamente, mais profundas que as que recebo dos adultos, especialmente porque somos muito formais, enquanto que os adolescentes escrevem sem muitas preocupações. E eles estão prontos para ouvir, dispostos a novas ideias, e ainda formando seus pontos de vista, então a literatura pode ser revolucionária para eles.
O que aprendi escrevendo young adult? Acho que a base para todos os desafios e recompensas de se escrever para adultos. Porque definitivamente existe um preconceito com o gênero young adult. Há uma certa aura esnobe por aí, especialmente na academia. Já vi pessoas rotulando os meus livros, me chamando apenas de escritor young adult. É algo que me chateia profundamente. Porque eu acho que se você é um escritor e pretende contar histórias, então você simplesmente escreve as histórias que quiser, sem ficar se preocupando com a crítica ou qualquer outra pessoa. Ainda assim, acho que sempre haverão pessoas a criticá-lo por escrever young adult, e confesso que já fui assim em algum momento mas, agora que escrevo profissionalmente, sou muito grato por poder contar minhas histórias para este público, e posso dizer que realmente amo escrever livros young adult."
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