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fevereiro 13, 2018

Osamu Tezuka | Por Jonatas T. B.


Se você, como eu, adorava passar manhãs inteiras assistindo animações com aqueles personagens de olhos grandes e formas arredondadas, e, no fundo, você sentia serem diferentes de outros desenhos, então saiba que deve aquelas prazerosas manhãs ao falecido cartunista Osamu Tezuka. Não por acaso ele também é chamado de deus dos mangás pelos seus fãs. Não se engane. Se você gosta das aventuras Dragon Ball, de Akira Toriama (autor que praticamente idolatrava Tezuka), de Os Cavaleiros do Zodíaco, Yuyu Hakusho ou mesmo da safra mais antiga como Speed Racer, Patrulha Estelar e Força-G, deve e muito ao autor. Além de desenvolver diversas técnicas e tendências que vemos até hoje nos animes japoneses, quando se consolidou como artista, não seguindo pela área de medicina, Tezuka foi uma espécie de embaixador dos mangás. Ele viajou por todo mundo encontrando artistas importantes como Moebius e Walt Disney.

Pessoalmente, sempre gostei da obra do Tezuka. Quando criança assistia Don Drácula, Kimba, o leão branco e na adolescência li os mangás Buda e Adolf, além da animação Metropolis, dirigida por Katsuhiro Otomo. Outras obras como A Princesa e o Cavaleiro, Black Jack, Phoenix, Nova Ilha do Tesouro, Magma Taishi, inclusive uma releitura das histórias bíblicas em versão de mangá chamada Seisho Monogatari, estão no vasto acervo de 150.000 páginas desenhadas até o final da sua vida, e eu pretendo ler pelo menos metade disso. Torça por mim!




Já fazem vinte e nove anos que Osamu Tezuka faleceu. No dia nove de fevereiro de 1989, dizem que brigava com a enfermeira por não deixá-lo desenhar na cama de hospital. Posteriormente, Mauricio de Sousa, seu amigo pessoal, prestou homenagens a Tezuka com uma tirinha de personagens da Turma da Mônica consolando a princesa Safiri e lançou uma aventura com personagens da turminha unidos com personagens do universo de Tezuka.

Esta é a homenagem do blog Papel Papel em agradecimento pela vasta e belíssima obra de Tezuka, que tem influenciado gerações de leitores pelo mundo todo.

Valeu, Tezu!

Jonatas

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