Eu só queria dizer que a José Olympio está com uma nova edição do clássico Bartleby, O Escrivão, de Herman Melville, e eu realmente estou emocionada com a notícia <3 Ah sim, e tem mais um montão de outros títulos para nossa indecisa lista de leitura! Confira então os lançamentos de março da Record, Bertrand Brasil e José Olympio :)
FERRUGEM
Marcelo Moutinho
O assunto de Ferrugem é a paisagem humana, os grandes dramas corriqueiros, a vida que passa. Desfilam por aqui personagens ímpares, insuspeitas, inesquecíveis, ainda que aparentemente comuns: a moça soropositiva, caixa de supermercado, que reencontra o antigo namorado; a cobradora de ônibus que dá conselhos amorosos a um passageiro; o cantor de boate que imita Roberto Carlos. O valor literário dos contos de Marcelo Moutinho não está em tramas surpreendentes ou inusitadas, mas na alta-voltagem poética que a voz do narrador consegue extrair de situações vulgares.
Marcelo Moutinho é autor de Memória dos barcos (2001), Somos todos iguais nesta noite (2006), A palavra ausente (2011) e Na dobra do dia (2015), e do infantil A menina que perdeu as cores (2013). Seus contos foram publicados na França, Alemanha, Estados Unidos e Argentina, entre outros países.
O assunto de Ferrugem é a paisagem humana, os grandes dramas corriqueiros, a vida que passa. Desfilam por aqui personagens ímpares, insuspeitas, inesquecíveis, ainda que aparentemente comuns: a moça soropositiva, caixa de supermercado, que reencontra o antigo namorado; a cobradora de ônibus que dá conselhos amorosos a um passageiro; o cantor de boate que imita Roberto Carlos. O valor literário dos contos de Marcelo Moutinho não está em tramas surpreendentes ou inusitadas, mas na alta-voltagem poética que a voz do narrador consegue extrair de situações vulgares.
Marcelo Moutinho é autor de Memória dos barcos (2001), Somos todos iguais nesta noite (2006), A palavra ausente (2011) e Na dobra do dia (2015), e do infantil A menina que perdeu as cores (2013). Seus contos foram publicados na França, Alemanha, Estados Unidos e Argentina, entre outros países.
Richard Bach
Em Ilusões, Richard nos transporta na cabine de um biplano até um lugar onde conhece Donald Shimoda, ex-mecânico que faz as ferramentas voarem, a imaginação do autor viajar e os leitores viverem uma vida muito mais feliz e completa. Bach, sintetizou nas aventuras da mais famosa das gaivotas os sentimentos, as ambições, e os objetivos de toda uma geração, reflete sobre a condição humana, sobre seus anseios e mistérios em uma história inesquecível.
Páginas: 160
Em O fim das ilusões, Richard Bach narra o diálogo que travou com os personagens mais famosos de seus livros nos meses em que ficou em coma após um acidente aéreo gravíssimo. Durante essa experiência de quase-morte no hospital, enquanto suas criações literárias o ajudavam a curar seu corpo, sua mente e sua alma, ele teve um reencontro com o Messias, que o guiou no caminho da libertação do mundo das ilusões.
Em Ilusões, Richard nos transporta na cabine de um biplano até um lugar onde conhece Donald Shimoda, ex-mecânico que faz as ferramentas voarem, a imaginação do autor viajar e os leitores viverem uma vida muito mais feliz e completa. Bach, sintetizou nas aventuras da mais famosa das gaivotas os sentimentos, as ambições, e os objetivos de toda uma geração, reflete sobre a condição humana, sobre seus anseios e mistérios em uma história inesquecível.
Páginas: 160
Em O fim das ilusões, Richard Bach narra o diálogo que travou com os personagens mais famosos de seus livros nos meses em que ficou em coma após um acidente aéreo gravíssimo. Durante essa experiência de quase-morte no hospital, enquanto suas criações literárias o ajudavam a curar seu corpo, sua mente e sua alma, ele teve um reencontro com o Messias, que o guiou no caminho da libertação do mundo das ilusões.
Benjamin Abdala Júnior (org.)
Organizado pelo crítico literário, acadêmico e escritor Benjamin Abdala Júnior, este livro reúne doze ensaios sobre as tensões na escrita de Graciliano Ramos propiciadas pela linguagem artística do escritor. Os autores pertencem ao grupo de pesquisa USP/CNPq “Estudos comparados: Graciliano Ramos – Pontes literárias, socioculturais e com outras artes”, e o repertório literário crítico aqui presente estabelece pontes com outros campos artísticos, como o do cinema e das artes plásticas, além de outras áreas do conhecimento, como a sociologia e a política.
Benjamin Abdala Júnior (org.) é crítico literário, acadêmico e escritor.
Organizado pelo crítico literário, acadêmico e escritor Benjamin Abdala Júnior, este livro reúne doze ensaios sobre as tensões na escrita de Graciliano Ramos propiciadas pela linguagem artística do escritor. Os autores pertencem ao grupo de pesquisa USP/CNPq “Estudos comparados: Graciliano Ramos – Pontes literárias, socioculturais e com outras artes”, e o repertório literário crítico aqui presente estabelece pontes com outros campos artísticos, como o do cinema e das artes plásticas, além de outras áreas do conhecimento, como a sociologia e a política.
Benjamin Abdala Júnior (org.) é crítico literário, acadêmico e escritor.
O MURO
William Sutcliffe
Um romance emocionante e uma fábula política e ideológica marcante sob o ponto de vista de uma criança.
William Sutcliffe é autor de seis livros, entre eles o best-seller internacional Eu, minha (quase) namorada e o guru dela e O que te faça feliz, ambos publicados pela Editora Record. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte idiomas.
Uma fábula política marcante que evoca a realidade da Cisjordânia sob o ponto de vista de uma criança que, em meio aos colonizadores, descobre, da forma mais difícil, que toda história tem dois lados.
Considerado por muitos formadores de opinião um livro jovem adulto, O muro foi publicado no Reino Unido com duas capas, uma para os jovens e outra visando o público adulto.
“Ousado e marcante, um livro que fará você reavaliar suas opiniões sobre Israel e Palestina.” - A. D. Miller, autor de Um corpo na neve.
Um romance emocionante e uma fábula política e ideológica marcante sob o ponto de vista de uma criança.
William Sutcliffe é autor de seis livros, entre eles o best-seller internacional Eu, minha (quase) namorada e o guru dela e O que te faça feliz, ambos publicados pela Editora Record. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte idiomas.
Uma fábula política marcante que evoca a realidade da Cisjordânia sob o ponto de vista de uma criança que, em meio aos colonizadores, descobre, da forma mais difícil, que toda história tem dois lados.
Considerado por muitos formadores de opinião um livro jovem adulto, O muro foi publicado no Reino Unido com duas capas, uma para os jovens e outra visando o público adulto.
“Ousado e marcante, um livro que fará você reavaliar suas opiniões sobre Israel e Palestina.” - A. D. Miller, autor de Um corpo na neve.
David Foenkinos
Uma tragédia familiar pouco antes da Segunda Guerra Mundial marca a vida da pequena Charlotte, que já dava indícios da realizada artista que viria a se tornar. Obcecada pela arte e pela vida, a jovem, progressivamente excluída de todas as esferas sociais alemãs com a ascensão do nazismo, teve que abandonar tudo para se refugiar na França. Exilada, ela inicia uma obra pictural autobiográfica de uma modernidade fascinante. Esse romance assombroso e redentor, pautado na vida da trágica figura real que lhe serve de protagonista, é o relato de uma busca. Da busca de um escritor obcecado por uma artista.
Com mais de 500 mil exemplares vendidos na França, Charlotte é considerado a consagração literária de David Foenkinos, rendendo ao autor os prêmios Renaudot, Goncourt des Lycéens e Globe de Cristal em 2014. Foenkinos é autor de A delicadeza do amor, comédia romântica adaptada para o cinema em 2011.
Uma tragédia familiar pouco antes da Segunda Guerra Mundial marca a vida da pequena Charlotte, que já dava indícios da realizada artista que viria a se tornar. Obcecada pela arte e pela vida, a jovem, progressivamente excluída de todas as esferas sociais alemãs com a ascensão do nazismo, teve que abandonar tudo para se refugiar na França. Exilada, ela inicia uma obra pictural autobiográfica de uma modernidade fascinante. Esse romance assombroso e redentor, pautado na vida da trágica figura real que lhe serve de protagonista, é o relato de uma busca. Da busca de um escritor obcecado por uma artista.
Com mais de 500 mil exemplares vendidos na França, Charlotte é considerado a consagração literária de David Foenkinos, rendendo ao autor os prêmios Renaudot, Goncourt des Lycéens e Globe de Cristal em 2014. Foenkinos é autor de A delicadeza do amor, comédia romântica adaptada para o cinema em 2011.
Alessandro D’Avenia
A escola chegou ao fim, e o verão se abre à frente de Federico, tal como Palermo, sua deslumbrante e misteriosa cidade. Enquanto se prepara para estudar em Oxford, o garoto de 17 anos encontra 3P, o professor de religião, padre Pino Puglisi. Ele não se ofende, sorri. 3P o convida a ajudá-lo com as crianças do seu bairro antes que ele viaje. Quando Federico atravessa a passagem de nível que separa Brancaccio do restante da cidade, ainda não sabe que nesse exato instante começa sua nova vida, a verdadeira. À noite, volta para casa sem bicicleta, com os lábios arrebentados e a sensação de ter descoberto uma realidade totalmente estranha, mas que lhe concerne de perto. É o emaranhado de ruelas controladas pela Cosa Nostra.
Seu romance de estreia, Branca como o leite, vermelha como o sangue (2011) inspirou o filme homônimo, realizado dois anos mais tarde.
É também autor de Coisas que ninguém sabe, publicado pela Bertrand Brasil em 2013.
A escola chegou ao fim, e o verão se abre à frente de Federico, tal como Palermo, sua deslumbrante e misteriosa cidade. Enquanto se prepara para estudar em Oxford, o garoto de 17 anos encontra 3P, o professor de religião, padre Pino Puglisi. Ele não se ofende, sorri. 3P o convida a ajudá-lo com as crianças do seu bairro antes que ele viaje. Quando Federico atravessa a passagem de nível que separa Brancaccio do restante da cidade, ainda não sabe que nesse exato instante começa sua nova vida, a verdadeira. À noite, volta para casa sem bicicleta, com os lábios arrebentados e a sensação de ter descoberto uma realidade totalmente estranha, mas que lhe concerne de perto. É o emaranhado de ruelas controladas pela Cosa Nostra.
Seu romance de estreia, Branca como o leite, vermelha como o sangue (2011) inspirou o filme homônimo, realizado dois anos mais tarde.
É também autor de Coisas que ninguém sabe, publicado pela Bertrand Brasil em 2013.
A BAGACEIRA
José Américo de Almeida
Soledade, menina sertaneja, retirante da seca, chega ao engenho de Dagoberto, pai de Lúcio, acompanhada de vários retirantes: Valentim, seu pai, Pirunga, seu irmão de criação, e outros que fugiam da seca. Lúcio e Soledade acabam se apaixonando. Mas a relação entre os dois ganha ares dramáticos quando Dagoberto violenta Soledade e faz dela sua amante. A tragédia de amor serve, puramente como pretexto para denunciar os problemas sociais econômicos do Nordeste, os dramas dos retirantes das secas e da exploração do homem em um injusto sistema social.
Soledade, menina sertaneja, retirante da seca, chega ao engenho de Dagoberto, pai de Lúcio, acompanhada de vários retirantes: Valentim, seu pai, Pirunga, seu irmão de criação, e outros que fugiam da seca. Lúcio e Soledade acabam se apaixonando. Mas a relação entre os dois ganha ares dramáticos quando Dagoberto violenta Soledade e faz dela sua amante. A tragédia de amor serve, puramente como pretexto para denunciar os problemas sociais econômicos do Nordeste, os dramas dos retirantes das secas e da exploração do homem em um injusto sistema social.
A edição acompanha glossário composto pelo próprio autor e Ivan Cavalcanti Proença e introdução de M. Cavalcanti Proença. José Américo de Almeida foi eleito em 1966 para a Academia Brasileira de Letras.
Eka Kurniawan
Astuta, destemida e engenhosa, Dewi levanta-se do túmulo após 21 anos para contar a própria história e desvendar alguns mistérios. Mas talvez a principal razão para o forte desejo de voltar à vida seja visitar sua quarta filha, a quem ela deu à luz antes de morrer. Seu nome é Beleza, mas foi abençoada com a feiura que Dewi tanto desejou para afastar a família da maldição da beleza. Ao contar essa história, Eka Kurniawan, o aclamado escritor indonésio, faz uma crítica mordaz ao passado conturbado da sua jovem nação: a ganância do colonialismo; a luta caótica para a independência; a ocupação japonesa; o assassinato de um milhão de “comunistas” em 1965, seguido por três décadas de governo despótico de Suharto.
Eka Kurniawan escreve romances, contos, roteiros de cinema e ensaios. Suas obras já foram traduzidas para 24 idiomas e seu romance A beleza é uma ferida esteve na lista dos 100 mais lidos do New York Times.
Kurniawan foi o primeiro escritor indonésio a concorrer ao Man Booker International Prize.
Astuta, destemida e engenhosa, Dewi levanta-se do túmulo após 21 anos para contar a própria história e desvendar alguns mistérios. Mas talvez a principal razão para o forte desejo de voltar à vida seja visitar sua quarta filha, a quem ela deu à luz antes de morrer. Seu nome é Beleza, mas foi abençoada com a feiura que Dewi tanto desejou para afastar a família da maldição da beleza. Ao contar essa história, Eka Kurniawan, o aclamado escritor indonésio, faz uma crítica mordaz ao passado conturbado da sua jovem nação: a ganância do colonialismo; a luta caótica para a independência; a ocupação japonesa; o assassinato de um milhão de “comunistas” em 1965, seguido por três décadas de governo despótico de Suharto.
Eka Kurniawan escreve romances, contos, roteiros de cinema e ensaios. Suas obras já foram traduzidas para 24 idiomas e seu romance A beleza é uma ferida esteve na lista dos 100 mais lidos do New York Times.
Kurniawan foi o primeiro escritor indonésio a concorrer ao Man Booker International Prize.
Herman Melville
O personagem título é um jovem amanuense judicial que, cansado do trabalho burocrático, decide adotar o “não” como lema e o “nada” como estilo de vida. Publicada originalmente, de forma anônima, numa revista em 1853, Bartleby, o escrivão é uma daquelas obras que deixa os leitores confusos quando chegam ao final: não há uma resposta e sim questionamentos sobre quem seria esse personagem tão peculiar. A narrativa de Melville – um dos percursores do absurdo na literatura – é tão curta quanto rica e múltipla; leitura para se perder em interpretações.
Nova capa e novo projeto gráfico para este clássico da literatura.
Apresentação de Jorge Luis Borges.
O personagem título é um jovem amanuense judicial que, cansado do trabalho burocrático, decide adotar o “não” como lema e o “nada” como estilo de vida. Publicada originalmente, de forma anônima, numa revista em 1853, Bartleby, o escrivão é uma daquelas obras que deixa os leitores confusos quando chegam ao final: não há uma resposta e sim questionamentos sobre quem seria esse personagem tão peculiar. A narrativa de Melville – um dos percursores do absurdo na literatura – é tão curta quanto rica e múltipla; leitura para se perder em interpretações.
Nova capa e novo projeto gráfico para este clássico da literatura.
Apresentação de Jorge Luis Borges.
Já tô suuuper ansiosa pra ler vários dessa lista!!! Especialmente Graciliano...pq eu amo a escrita dele!!! 😍😍😍
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