Oie! Em parceria com a Rebeca do blog Papel Papel, esta leitura do mês de julho foi concluída de forma bem agradável. Confesso que, de início, demorei um pouquinho para me conectar.
A autora nos narra o romance do casal Condessa Francesca e Conde Tristan des Iles, que enfrentam alguns dramas nesse relacionamento. Eu comecei a ficar ansiosa pelo que viria a seguir, logo após o primeiro capítulo.
Eles mal tinham se casado e já se viram separados, pelo fato do lorde Tristan ter que partir para defender o Ducado da Bretanha e, dessa forma, não terem conseguido ter tempo suficiente para se conhecerem completamente.
Tristan acreditou que ficaria longe da esposa por apenas 3 meses no máximo, mas na verdade ele só voltou depois de 2 anos. E apesar deles terem escrito cartas um para o outro, as mesmas nunca chegaram até eles. E esse se tornou somente um dos mistérios que precisava ser desvendado quando se reencontrassem.
A falta de comunicação seria o estopim para o difícil reinício desse casamento. Francesca manteve sempre a esperança de que o marido ainda a amava e tinha sido fiel mas, quando ela se lembrava de que ele era um homem distante e de personalidade fechada, ela acaba por duvidar de que estaria certa.
Ele, ao mesmo tempo, também tinha dúvidas quanto ao amor dela por ele, pelo mesmo fato da falta de ligação maior entre eles no início do relacionamento. E por ela ser ainda tão jovem, quando ele partiu.
E é quando se reencontram que a história desses dois começa a ganhar vida e a trazer o leitor para dentro do livro. Foi o que me aconteceu.
Porque além da separação involuntária deles e do sumiço das cartas, Francesca, antes mesmo da volta de seu marido, ficou sabendo que não era condessa de verdade, pois a verdadeira filha do seu então amoroso pai era Lady Clare, e não ela, como a fizeram acreditar. E mesmo o seu pai nada sabia também sobre esse fato, o que o deixou preocupado. A moça a aceitou como irmã de qualquer forma, mas Francesca, apesar de ficar grata por isso, se sentia inferior agora e resolveu ir embora para o Condado de Champanhe. Lá, ela passa os dias entristecida por esse acontecimento, e agora também por achar que o seu saudoso marido a rejeitaria por não ter mais um dote, desfazendo o casamento.
Ela tinha como companhia a sua ama, Mary, que insistia por fazê-la acreditar cada dia mais que o conde Tristan, na verdade, nunca voltaria e que nunca a amara. Com isso, ela acabou por convencer Francesca a ir a um baile de máscaras para se distrair e até mesmo tentar aceitar que ela agora precisava de um novo casamento. Mas o que ela não esperava é que se veria em apuros quando um homem desconhecido de nome Joakim Kerjean, a assediaria forçadamente.
Francesca, na verdade, não era uma mulher frágil e tentou se desvencilhar dele o golpeando, mas falhou. Tristan entra em cena, pois ao chegar de viagem ele fica sabendo imediatamente de tudo a respeito da não nobreza de Francesca, e não hesita em ir vê-la, ao mesmo tempo em que leva a triste notícia de que o pai dela de criação agora se encontra doente e que deseja que ela retorne para perto dele.
Lorde Tristan, ao contrário do que Francesca imagina, não se importou em nenhum momento com o fato dela agora ser uma falsa dama, pois o sentimento dele nunca dependeu de quem ela fosse. E é nesse reencontro que o resgate desse relacionamento se põe a prova por várias vezes, a começar, com ele tendo que defendê-la de Kerjean, e a desconfiança da verdadeira intenção dele a respeito de Francesca.
Esses acontecimentos dão início a história desse casal e faz com que cada página tenha uma nova tentativa de reaproximação entre ambos. Eles tem pela frente uma longa viagem de volta, carregando muitas dúvidas e assuntos a serem esclarecidos.
Mas entre eles a atração física se constata intacta, pois logo se mostra que não foi diluída com a distância. E nessa volta para a despedida de seu pai, Francesca ainda não tem ideia do que mais ainda estar por vir a respeito do passado de Tristan, antes de se casarem.
Bom, eu leio sempre um livro observando com muito cuidado todo o enredo e o contexto em si. Se tudo se conecta perfeitamente até o final. E posso dizer que essa história tem um início, um meio e um fim convincentes.
Perto do fim eu não conseguia ainda imaginar como terminaria, mesmo já tendo muita coisa sido resolvida entre eles, mas ainda sem nenhuma pista de que eles de fato teriam uma solução ou não para esse resgate sentimental. Então eu achei esse um fator positivo, para nós leitores que gostamos de nos surpreender sempre.
E gostei de como terminou, concordei com a maneira que tudo foi conduzido, achei de acordo e só fortaleceu a postura da mulher forte, decidida e de personalidade que era lady Francesca.
Então a proposta da Harlequin de que em seus romances as mulheres dão as cartas, é totalmente verdadeira.
É um romance histórico porque nos remete a um momento bem distante do nosso atual e nos brinda com a narrativas de imagens belíssimas e seus condados com imensas muralhas e castelos medievais com suas leis, figurinos, normas e posturas.
A autora Carol Townend nos deixa sabendo como os personagens pensam durante todo a história, o que nos faz entender bem como é a personalidade de cada deles, seus anseios e aflições. E isso é muito bom.
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Um beijo!
Lu, do Blog Milkshake de Palavras da Lu
Lu, do Blog Milkshake de Palavras da Lu
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