The girl from everywhere - O Mapa do Tempo
Mapas têm a força de um testemunho, e também a da imaginação: cidades inventadas, ruínas presentes, todo um arquipélago descrito em naquim, esquadro e um bom pergaminho. Porque afinal, o registro do cartógrafo nem sempre é o do capitão, e quem dirá o do pirata! É preciso então estudar a terra obscura, e também o que se apresenta à vista, e não desviar do caminho até que este novo mundo faça parte de nosso destino.
Na ficção de Heide Heilig, Slate e Nix atravessam mares e séculos em uma tentativa de (re)encontrar um porto seguro, este lugar-presente onde possam novamente habitar. Nesta busca por tudo o que deixaram pra trás, pai e filha se utilizam das técnicas de Navegação, e dos mistérios de seus mapas e bússolas, com a intenção de chegar à cidade de Honolulu, em 1868, na esperança de que esta exatidão de data e local faça com que finalmente regressem à sua Casa.
Slate é o capitão desta história, ou imagina ser. Sua filha Nixie, embora muito jovem, é quem afinal decifra a lógica dos mapas e conduz a náu para cada novo destino. Atravessar correntezas e intempéries e lutar pela sobrevivência deveria ser uma rotina como outra qualquer; a ambição de Slate, no entanto, transformou a tripulação do navio Temptation (sua filha, principalmente) em agentes de um plano que pulsava unicamente em seu coração: retornar ao Hawaii de sua juventude e impedir que um fato irreversível interrompa o curso de uma vida tão esperada.
Mapas têm a força de um testemunho, e também a da imaginação: cidades inventadas, ruínas presentes, todo um arquipélago descrito em naquim, esquadro e um bom pergaminho. Porque afinal, o registro do cartógrafo nem sempre é o do capitão, e quem dirá o do pirata! É preciso então estudar a terra obscura, e também o que se apresenta à vista, e não desviar do caminho até que este novo mundo faça parte de nosso destino.
Na ficção de Heide Heilig, Slate e Nix atravessam mares e séculos em uma tentativa de (re)encontrar um porto seguro, este lugar-presente onde possam novamente habitar. Nesta busca por tudo o que deixaram pra trás, pai e filha se utilizam das técnicas de Navegação, e dos mistérios de seus mapas e bússolas, com a intenção de chegar à cidade de Honolulu, em 1868, na esperança de que esta exatidão de data e local faça com que finalmente regressem à sua Casa.
Slate é o capitão desta história, ou imagina ser. Sua filha Nixie, embora muito jovem, é quem afinal decifra a lógica dos mapas e conduz a náu para cada novo destino. Atravessar correntezas e intempéries e lutar pela sobrevivência deveria ser uma rotina como outra qualquer; a ambição de Slate, no entanto, transformou a tripulação do navio Temptation (sua filha, principalmente) em agentes de um plano que pulsava unicamente em seu coração: retornar ao Hawaii de sua juventude e impedir que um fato irreversível interrompa o curso de uma vida tão esperada.
Voltar ao passado e reparar os seus erros poderia ser a realização de um sonho, mas a realidade a ser
enfrentada era bem clara: ao retornar para o ano de 1868, talvez houvesse uma chance de Slate recomeçar sua vida, não
fosse o fato de que Nix ainda não havia nascido. Ou seja, voltar ao passado poderia significar uma possibilidade de recomeço, mas também a incerteza de encontrar sua filha no dia seguinte...
The girl from everywhere é um young adult onde as angústias de Nix (por saber dos sonhos de seu pai) são a cada momento confrontadas com esta intuição de que há uma segunda chance para muitas das coisas do mundo, mas será que haveria também para a sua família?
Navegando por realidades tão distantes como o Coliseu e as ferrovias, o livro de Heidi traz a cada página este dilema de acreditar que toda reparação é possível, ainda que maior seja o desejo de apenas seguir o curso de cada dia.
Mas em que ponto a história redireciona seus ventos? Quando o amor passa a ter a força de uma tempestade, e o desejo a claridade de um horizonte - ainda que tudo fique bem mais confuso neste momento... E não estamos aqui falando apenas de Slate e seu passado: entre uma aventura e outra, Nix entenderá que o coração bate em alturas incompreensíveis, e que é preciso aprender a navegar por estes novos horizontes, e quiçá suas tormentas.
The girl from everywhere é um livro de ficção com uma trama bem organizada e instigante, e um final que irá deixar os leitores bem surpresos. Como sempre, mais uma belíssima aposta editorial da Morro Branco! Recomendamos :)
The girl from everywhere é um young adult onde as angústias de Nix (por saber dos sonhos de seu pai) são a cada momento confrontadas com esta intuição de que há uma segunda chance para muitas das coisas do mundo, mas será que haveria também para a sua família?
Navegando por realidades tão distantes como o Coliseu e as ferrovias, o livro de Heidi traz a cada página este dilema de acreditar que toda reparação é possível, ainda que maior seja o desejo de apenas seguir o curso de cada dia.
Mas em que ponto a história redireciona seus ventos? Quando o amor passa a ter a força de uma tempestade, e o desejo a claridade de um horizonte - ainda que tudo fique bem mais confuso neste momento... E não estamos aqui falando apenas de Slate e seu passado: entre uma aventura e outra, Nix entenderá que o coração bate em alturas incompreensíveis, e que é preciso aprender a navegar por estes novos horizontes, e quiçá suas tormentas.
The girl from everywhere é um livro de ficção com uma trama bem organizada e instigante, e um final que irá deixar os leitores bem surpresos. Como sempre, mais uma belíssima aposta editorial da Morro Branco! Recomendamos :)
Heidi Heilig
Nix é uma viajante do tempo. Ela e seu pai, Slate, velejam a bordo do
Temptation, um navio pirata repleto de tesouros. Ao longo do caminho
eles encontram amigos, uma tripulação de refugiados do tempo e até mesmo
um charmoso ladrão que pode significar muito mais para Nix. Tudo que
Slate precisa é um mapa certo para viajar a qualquer tempo e lugar, real
ou imaginário: seja para a China no século 19; terras vindas direto das
Mil e Uma Noites ou até mesmo uma mítica versão da África. Apesar das
inúmeras possibilidades, o pai de Nix está obcecado com um mapa
específico: Honolulu, 1868 – o ano de nascimento de Nix e a última vez
em que ele viu sua esposa viva. E, por uma chance de reencontrá-la mais
uma vez, Slate está disposto a sacrificar tudo e a todos. Quando o
desejado mapa aparece, Nix vê sua própria existência em perigo e agora
deve descobrir o que quer, quem é, e aonde realmente pertence, antes que
seu tempo acabe. Para sempre.
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